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Belo Horizonte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Área: 330,95 km²
Altitude: 800 metros
População (2012): 2.395.785 habitantes
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,839
PIB per capita (2010): R$ 21.748,25
Prefeito: Marcio Lacerda (2013 – 2º mandato)


A sexta maior cidade do Brasil, Belo Horizonte se destaca pela união do tradicional e do contemporâneo, da urbanização ordenada com a natureza exuberante e dos ares cosmopolitas com a hospitalidade de seu povo.


Cercada pela Serra do Curral, Belo Horizonte foi a primeira cidade moderna planejada do Brasil. Seu nome realmente não poderia ser mais apropriado. Do alto de suas serras e montanhas, para qualquer lado que se olhe, as paisagens são de tirar o fôlego. A natureza, sempre muita generosa, oferece diariamente um espetáculo sem igual: um deslumbrante pôr do sol. Beagá, como é popularmente conhecida, conta com dezenas de praças, ruas arborizadas, belos jardins e parques grandiosos, que são abrigos para diversas espécies da fauna e flora e que servem de refúgio para quem procura tranquilidade, saúde e bem-estar.


Com a inspiração de quem é abençoado por tantas belezas naturais, Beagá respira cultura, arte, boemia, gastronomia e muito esporte. Sua agitada vida cultural recebe todos os estilos de espetáculos, exposições e festivais internacionais. Seus grupos de dança, teatro e música atravessaram as montanhas para ganhar o mundo.


Acompanhando toda essa agitação, a cidade oferece vastas opções gastronômicas. Seus tradicionais botecos, com cadeiras nas calçadas, são um irresistível convite para encontrar os amigos e experimentar diversos tipos de tira-gostos que, de tão deliciosos, ganharam até um festival.

 

Para se ver na cidade:

 

 

Praça da Estação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Praça da Estação, ou Praça Rui Barbosa, era a antiga estação ferroviária da cidade. Atualmente, ela abriga uma estação do metrô e conta ainda com um grande atrativo: o Museu de Artes e Ofícios. Nela acontece uma das maiores festas juninas do país, o Arraial de Belô. Mas a sua história começa junto com a origem da cidade. 

 

Museu de Arte e Ofícios


São mais de duas mil peças dos séculos XVIII ao XX, acervo de objetos utilizados no início das mais variadas profissões, através das quais se pode conhecer um pouco da riqueza e da evolução do trabalho nos diferentes períodos da história de Minas Gerais. Ele foi aberto ao público em 2005, e é o primeiro e único museu da América Latina dedicado integralmente ao tema. Ele se estende por 9.000 metros quadrados de área, ocupando o prédio em estilo neoclássico da antiga estação de trem.


Centro Cultural UFMG


O centro cultural UFMG realiza uma série de atividades com o intuito de divulgar a cultura, com exposições, espetáculos de música, poesia, teatro, dança e performance, mostras de filmes, encontros e debates, oficinas e cursos de línguas estrangeiras.


Feira de Arte e Artesanato da Afonso Pena


Um dos principais atrativos turísticos da cidade, a feira começou na Praça da Liberdade, em 1969. Tornou-se ponto de encontro de várias gerações, pois a riqueza e diversidade dos trabalhos expostos é um sucesso, atraindo pessoas de todo o país. Acabou extrapolando os limites da praça e foi transferida para a Avenida Afonso Pena em 1991. Acontece todos os domingos, de 7h as 14h, e reúne cerca de três mil expositores.


Palácio das Artes


O Palácio das Artes é um complexo cultural que fomenta e difunde a arte e a cultura e proporciona uma multiplicidade de experiências para o público visitante. Localizado na Avenida Afonso Pena, na região central de Belo Horizonte, e ladeado pela biodiversidade do Parque Municipal, é um dos raros espaços no país e na América Latina que reúne, num mesmo local, diversos equipamentos culturais: o Grande Teatro, o Teatro João Ceschiatti, a Sala Juvenal Dias, o Cine Humberto Mauro e as galerias de arte. É um espaço dinâmico que proporciona a fruição das mais diversas expressões e linguagens artísticas e em que circulam diariamente artistas, curadores, maestros, diretores artísticos, produtores, gestores, pesquisadores, estudantes de arte e público em geral. O Palácio possui, ainda, o Centro de Convivência João Etienne Filho, que conta com uma biblioteca e uma midiateca acessível ao público.


Parque Municipal


O Parque Municipal, popularmente conhecido como espaço de lazer e contemplação da cidade, foi inaugurado em 1897, inspirado nos parques franceses da Belle Époque, com jardim florido e coreto central. Hoje, o parque funciona como espaço ambiental e cultural, um cantinho de tranquilidade em meio à agitação metropolitana de Belo Horizonte. Uma das principais áreas verdes da capital mineira, o parque conta com 182 mil metros quadrados de vegetação e mais de 250 espécies de árvores raras e nativas.

 

Sala Minas Gerais

 

A Sala Minas Gerais é a nova casa da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Primeiro espaço do Brasil projetado para abrigar uma orquestra sinfônica, a Sala Minas Gerais tem no planejamento acústico e nos equipamentos tecnológicos seus principais diferenciais. Projetada pelo arquiteto José Augusto Nepomuceno, ela contou com uma equipe de acústica de primeira linha. Profissionais como Michael Barron, maior referência em comportamento acústico do mundo, acompanharam os testes que ajudaram a afinar o novo “instrumento” da orquestra.

Localizada na rua Tenente Brito de Melo, a Sala Minas Gerais tem capacidade para 1.477 pessoas e 32.464 m2. A estrutura inclui, além da sala, diferentes setores para o público e para os músicos, como salão de recepção, foyers, camarins e salas de estudo divididas por naipes. Para conhecer a programação da sala, acesse o link: http://www.filarmonica.art.br 

 

Complexo Arquitetônico da Pampulha

 

Lagoa da Pampulha


Cartão postal de Belo Horizonte, a Lagoa da Pampulha representa, mundialmente, as propostas de modernidade dos anos 40. O arquiteto e gênio criador, Oscar Niemeyer, que faleceu em dezembro de 2012, próximo de completar 105 anos, marcou profundamente o espaço urbano que se estendeu para além dos limites da cidade projetada e circunscrita ao anel da Avenida do Contorno.
A Lagoa da Pampulha, com 18 quilômetros de extensão, representa um belo cenário para diversas atividades como caminhada, ciclismo e competições internacionais. Ao longo dos anos, a Pampulha assumiu sua vocação natural para o turismo e o lazer. A riqueza do Complexo Arquitetônico atrai milhares de turistas, que observam ícones da modernidade nas curvas da Igreja de São Francisco de Assis, no Museu de Arte Moderna e na Casa do Baile, construções geradas sob as perspectivas desenvolvimentistas do prefeito da época, Juscelino Kubitschek. O projeto previa a construção de uma série de edifícios em torno de um lago artificial: um cassino, um clube de elite, um salão de danças populares, uma igreja e um hotel, que nunca foi construído. Na esteira do Complexo Arquitetônico, incorporou-se o Aeroporto da Pampulha, construído antes mesmo da represa, e mais tarde o Campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Fundação Zoobotânica, os estádios Mineirão e Mineirinho, entre outros.

 

Museu de Arte da Pampulha


O Museu de Arte da Pampulha (MAP), antigo Cassino da Pampulha, fundado em 1942, integra o Conjunto Arquitetônico da Pampulha. O cassino trouxe algumas das maiores atrações de shows musicais internacionais. Em 1946, o jogo foi proibido em todo o Brasil e o prédio passou a funcionar como museu a partir de 1957. O MAP abriga obras dos escultores Alfredo Ceschiatti, Zamoinsk e José Pedrosa, e os jardins foram criados pelo paisagista Burle Marx.

 

Igreja de São Francisco de Assis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A “Igrejinha da Pampulha”, como é conhecida, foi o último prédio a ser erguido no Complexo. Na época, 1943, o visual moderno causou impacto na tradicional sociedade, que não conseguiu entender aquele prédio como um templo religioso e a igreja ficou fechada até 1959, quando, finalmente, foi entregue ao culto religioso católico. Na parte externa, o painel de azulejos é de Cândido Portinari, os jardins de Burle Marx e as pastilhas de Luiz Pedrosa. Na parte interna, destacam-se os quadros da Via Sacra e um painel pintado por Portinari na parede do altar principal, além dos baixos-relevos em bronze do batistério do escultor Alfredo Ceschiatti.

 

Casa do Baile

 

A Casa do Baile foi projetada em 1943 para ser local de dança popular. Atualmente, é um Centro de Arquitetura e Urbanismo. Da parte externa, é possível desfrutar a bela vista da Lagoa da Pampulha, com vista para o Museu de Arte da Pampulha, do outro lado. A Casa do Baile possui filmes sobre a construção do Conjunto Arquitetônico da Pampulha. A curiosidade do local está em um grande painel com desenhos feitos pelo próprio Oscar Niemeyer, na parede que faz divisão com o pequeno auditório.

 

Iate Tênis Clube


O clube deve ser visualizado pela parte de fora e reflete a ideia de um barco a se lançar sobre as águas. O projeto de 1942 apresentou uma inovação arquitetônica: o telhado de duas águas, que se inclinam em sentido contrário a dos telhados tradicionais, como asa de borboleta. Este tipo de telhado se tornou moda em Belo Horizonte e passou a caracterizar as construções mineiras e brasileiras do período. As paredes laterais cercadas por vidros propiciam sensação de liberdade. No salão principal, encontra-se uma pintura de Portinari, conhecida como “O Jogo”. O prédio, ao longo dos anos, sofreu modificações.


Pampulha Iate Clube


Na Avenida Otacílio Negrão de Lima, completando o contorno da Lagoa, um pouco antes de chegar ao Museu de Arte, está localizado o Pampulha Iate Clube (PIC), um clube concebido para atender a alta sociedade mineira. Foi inaugurado em 1961, com a presença de 20 mil pessoas, entre elas o Presidente Juscelino Kubitscheck e os atores Grande Otelo e Anilza Leoni. Três grandes mestres assinaram os projetos: Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Cândido Portinari. Niemeyer criou o projeto, Burle Marx e Portinari trabalharam o interior do salão de festas com o quadro “Frevo” e um painel de azulejos, intitulado “Peixes”, no cenário dos jardins. Hoje, o quadro encontra-se instalado no hall principal do prédio do PIC.


Casa de JK


A casa foi projetada em 1943 para ser residência de fim de semana para Juscelino Kubitschek. O telhado em asa de borboleta segue o mesmo estilo do Iate Tênis Clube. A casa ainda se mantém como no projeto original, pois as reformas que foram feitas tiveram assistência de Niemeyer. A casa foi restaurada e abriga hoje um museu.

 

Circuito Cultural Praça da Liberdade


O Circuito Cultural Praça da Liberdade, localizado na região central de Belo Horizonte é, atualmente, o maior complexo cultural do país e o único do mundo fruto de parceria público-privada. Ao todo, são oito espaços e museus em funcionamento: Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Centro de Arte Popular Cemig, Espaço TIM UFMG do Conhecimento, Memorial Minas Gerais Vale, Museu das Minas e do Metal, Museu Mineiro e Palácio da Liberdade, além das atividades do Inhotim Escola, que ocorrem paralelas às obras de sua sede. Inaugurado em 2010, o Circuito Cultural Praça da Liberdade foi criado com o objetivo de explorar a diversidade cultural – com opções interativas e abertas ao público – em uma área de enorme valor simbólico, histórico e arquitetônico de Belo Horizonte. A oportunidade surgiu com a transferência da sede do Governo de Minas Gerais para a Cidade Administrativa, no bairro Serra Verde. Adaptados, os antigos prédios das secretarias abriram suas portas e passaram a abrigar museus e espaços culturais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Palácio da Liberdade

 

Sede histórica do Governo do Estado, o Palácio da Liberdade é um dos principais cartões postais de Belo Horizonte. Uma das obras principais do Conjunto Arquitetônico da Praça da Liberdade, o edifício foi palco de decisões políticas e sociais que marcaram a história do povo mineiro e brasileiro. Inaugurado em 1897, seu objetivo era servir como sede administrativa do Governo de Minas Gerais e residência oficial dos governadores do Estado. Chrispin Jacques Bias Fortes foi o primeiro a ocupar o local. Depois dele, Benedito Valadares, Milton Campos e os ex-governadores e ex-presidentes da República Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves também residiram em suas dependências.


Centro de Arte Popular


O Centro de Arte Popular Cemig é o espaço ideal para uma verdadeira imersão na nossa cultura de raiz. Localizado na Rua Gonçalves Dias, número 1608, próximo à Praça da Liberdade, sua edificação principal data da década de 1920, e segue as características do ecletismo. Inicialmente construído para uso residencial, foi também sede do antigo Hospital São Tarcísio. Posteriormente, o prédio foi reprojetado pelos arquitetos Acácio Gil Borsoi e Janete Costa para instalar o Centro de Arte Popular Cemig.


Espaço UFMG do Conhecimento


Instalado em um edifício de cinco andares que parece um grande cubo de vidro, o Espaço TIM UFMG do Conhecimento tem como objetivo aproximar a população do conhecimento científico. É um museu dinâmico, que faz uso de recursos tecnológicos e audiovisuais em uma abordagem lúdica e interativa. Um dos destaques do Espaço é o Terraço Astronômico. Nele, os visitantes podem observar o céu, com o auxílio de equipamentos especializados e a orientação de profissionais de astronomia. Localizado no quinto andar, o terraço divide espaço com outra atração: o Planetário. Único no estado de Minas Gerais, consiste em uma estrutura semi-esférica com um sistema de projeção digital que possibilita ao público uma visão de 360º. Dessa forma, tem-se uma experiência de imersão. Diariamente, são realizadas sessões com produções audiovisuais e, semanalmente, projeções astronômicas comentadas.


Memorial Minas Gerais Vale


Destacar o patrimônio cultural e histórico mineiro como importante fonte de experiências e emoções: esta é a proposta do Memorial Minas Gerais Vale. Localizado na esquina da Alameda da Educação com a Rua Gonçalves Dias, ao lado do Museu das Minas e do Metal, o espaço reúne manifestações contemporâneas, populares e folclóricas, que instigam o visitante a conhecer um pouco mais sobre a história e as características do estado. Contando com a museografia de Gringo Cardia, no Memorial, os elementos que constituem a identidade mineira são apresentados de maneira interativa nos 31 espaços de exposição e convivência, sendo inclusive contados a partir da história do próprio prédio, local onde foi lançada a pedra fundamental de Belo Horizonte. Além disso, nele encontram-se obras de artistas-símbolos de Minas Gerais, como os sertões de Guimarães Rosa, os temas que inspiraram Carlos Drummond de Andrade, a “não arte” de Lygia Clark e o trabalho de Sebastião Salgado. Grande destaque também é dado ao Ciclo do Ouro em Minas Gerais.

Museu das Minas e do Metal

 

O imponente edifício do Museu das Minas e do Metal, popularmente conhecido como “Prédio Rosa” da Praça da Liberdade, abriga um importante acervo de duas das principais atividades econômicas de Minas Gerais: a mineração e a metalurgia. Colocando a metalurgia e a mineração sob uma perspectiva histórica, as 18 salas do Museu apresentam, de forma criativa, o fascinante universo dos metais, dos minerais e de seus componentes. São 44 atrações sobre o tema, sendo 11 instalações dedicadas às principais minas do Estado.

 

Centro Cultural do Banco do Brasíl - CCBB

 

O Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte foi inaugurado em 27 de agosto de 2013. O prédio foi cedido pelo Governo do Estado de Minas Gerais ao Banco do Brasil para abrigar a quarta unidade do CCBB no país. O prédio de seis andares é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e seu projeto arquitetônico foi concebido por Luiz Signorelli, fundador da Escola de Arquitetura de Minas Gerais. De estilo eclético, com influências neoclássicas e art déco, o prédio foi inaugurado em mil novecentos e trinta para sediar a Secretaria de Segurança e Assistência Pública.
O espaço possui atualmente 1.200 m² de área para exposição; duas salas de exposição permanente; teatro com capacidade para 264 lugares; sala multiuso para atividades audiovisuais, debates, conferências, oficinas, palestras, atividades interativas e educacionais, além de ambientes de convivência, lazer, alimentação e loja para comercialização de produtos culturais. Ao todo são 8.000 m² abertos ao público e mais 4.000 m² que ainda serão abertos em uma próxima fase, totalizando 12.000 m² de área construída, o que coloca o CCBB entre os maiores espaços culturais do Brasil.O CCBB Belo Horizonte recebe eventos nas áreas de artes cênicas, cinema, exposições, ideias, música e educação, oferecendo à população uma programação regular com qualidade, diversidade, a preços acessíveis, dirigida a todos os segmentos da sociedade e com ações integradas a iniciativas de responsabilidade social.

 

 

 

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